Se o carão que o Governador Robinson Faria deu na Polícia Militar do Rio Grande do Norte ontem, via twitter, funcionar, e o movimento dos policiais, marcado para o próximo dia 13, quando as viaturas serão recolhidas, a tropa em serviço aquartelada, e os demais se farão presente à Governadoria, a partir das oito da manhã, desaparecer, nem assim parecem sossegados os dias vindouros do resto do seu mandato.
Vamos supor que o Governador tenha escolhido a tática de bater em público, para mostrar autoridade, e falar manso no privado, assegurando o pagamento em dia da Polícia Militar.
Surgirá uma outra questão a ser repercutida continuamente na famosa "Rede": se podia pagar em dia, por que não o fez antes?
E se não pagar em dia, mesmo depois do carão ministrado na Polícia Militar, como controlar os ânimos exaltados de quem foi enquadrado e continua com os bolsos vazios?
Supondo que pague, como segurar os auditores fiscais? E os procuradores? Todos hão de querer o mesmo tratamento.
E se pagar a todas essas categorias, usando-se sabe-se lá qual retórica, deixando de lado os demais servidores, bem como os aposentados e pensionistas, como lidar com a inevitável onda de ressentimento por esse tratamento que os iguala a material de segunda?
Poderia ter sido diferente.
Leia http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br/2017/11/o-caos-de-ha-muito-anunciado.html
De qualquer forma esse ressentimento já cresce avassalador, na Sociedade.
Os servidores são numerosos e sua área de influência é ampla, espraiando-se da base ao topo da pirâmide social, e estão todos os dias, o dia todo na Rede, dando conta do que acontece com seus bolsos e apontando culpados.
Não há marketing que suporte isso.
Terrível.
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